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Neste blogue iremos encontrar (ou reencontrar) pedaços da imaginação e criatividade humana nas mais diversas formas e feitios - Livros, Banda desenhada, Cinema, TV, Jogos, ou qualquer outro formato.

Viajaremos no tempo, caçaremos vampiros e lobisomens, enfrentaremos marcianos, viajaremos até à lua, conheceremos super-heróis e muito mais.

AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mickey e a Guerra dos Mundos

Capa da recente edição em inglês. A acompanhar o
protagonista Mickey temos o Pateta como "O'Goofy",
uma alusão a Ogilvy, um dos personagens do original.
A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells é, como já expliquei noutro post, um clássico da literatura não só de ficção científica como da literatura em geral.

Assim, é natural encontrar adaptações a vários outros meios, como o cinema e, neste caso, a banda desenhada. Na realidade, existem múltiplas adaptações, algumas mais célebres que outras. Esta é uma delas, da qual guardo boas recordações - a versão Disney, com o Mickey Mouse como protagonista (a encarnar o narrador anónimo da versão original).



Originalmente produzida em Itália (um dos mais prolíficos países, se não o mais prolífico, no que toca à criação de BD da Disney), é uma adaptação que segue com bastante fidelidade o enredo original.


Naturalmente que, tendo o público infanto-juvenil como alvo, a história é simplificada e aligeirada - embora os marcianos sejam detentores de raios de calor e do letal fumo negro, não provocam uma única baixa - apenas danos materiais e alguns traseiros chamuscados.
Eis que surgem os trípodes.
Capa de uma edição em Italiano
Mais, os marcianos são refilões, falam por hieroglifos e conseguem não ter nada do ar grotesco que normalmente os caracteriza. Embora pareçam, para ser honesto, um cruzamento entre um cão e um polvo. OK, isto parece estranho dito desta maneira. Creio que só vendo para entender.

De resto, temos o enredo das quedas dos cilindros, dos ataques marcianos a partir das crateras, os incortonáveis trípodes (sendo que nesta versão me parecem mais funcionais que em muitas outras que já vi), as fugas, a resposta humana (ou mais propriamente, humanóide) e a derrota dos marcianos pelas doenças terrestres. Tal como com os invadidos, ninguém morre entre os invasores, mas ficam muito constipados e decidem ir-se embora. E, já que têm um nariz batatudo à boa moda da Disney, ficam com bastante pingo.


Uma versão mais bem-humorada deste clássico, e uma boa maneira de o dar a conhecer aos mais novos.

 
Uma edição em português pela Editora Abril

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