Capa da recente edição em inglês. A acompanhar o protagonista Mickey temos o Pateta como "O'Goofy", uma alusão a Ogilvy, um dos personagens do original. |
Assim, é natural encontrar adaptações a vários outros meios, como o cinema e, neste caso, a banda desenhada. Na realidade, existem múltiplas adaptações, algumas mais célebres que outras. Esta é uma delas, da qual guardo boas recordações - a versão Disney, com o Mickey Mouse como protagonista (a encarnar o narrador anónimo da versão original).
Originalmente produzida em Itália (um dos mais prolíficos países, se não o mais prolífico, no que toca à criação de BD da Disney), é uma adaptação que segue com bastante fidelidade o enredo original.
Naturalmente que, tendo o público infanto-juvenil como alvo, a história é simplificada e aligeirada - embora os marcianos sejam detentores de raios de calor e do letal fumo negro, não provocam uma única baixa - apenas danos materiais e alguns traseiros chamuscados.
Eis que surgem os trípodes. |
Capa de uma edição em Italiano |
De resto, temos o enredo das quedas dos cilindros, dos ataques marcianos a partir das crateras, os incortonáveis trípodes (sendo que nesta versão me parecem mais funcionais que em muitas outras que já vi), as fugas, a resposta humana (ou mais propriamente, humanóide) e a derrota dos marcianos pelas doenças terrestres. Tal como com os invadidos, ninguém morre entre os invasores, mas ficam muito constipados e decidem ir-se embora. E, já que têm um nariz batatudo à boa moda da Disney, ficam com bastante pingo.
Uma versão mais bem-humorada deste clássico, e uma boa maneira de o dar a conhecer aos mais novos.
Uma edição em português pela Editora Abril |
Sem comentários:
Enviar um comentário