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Neste blogue iremos encontrar (ou reencontrar) pedaços da imaginação e criatividade humana nas mais diversas formas e feitios - Livros, Banda desenhada, Cinema, TV, Jogos, ou qualquer outro formato.

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AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jetpac

O loading screen. Ou, dizendo de outro modo, a pequena obra de
arte com que éramos brindados enquanto as risquinhas coloridas
chiavam nos bordos do ecrã durante uns minutos.
 
Jetpac é um jogo que pertence nitidamente a outra era.
 
Este joguito de Spectrum (que conheceu versões noutros sistemas e, mais recentemente, remakes) é de uma simplicidade extrema.
 
Nele tínhamos o papel de um astronauta azarado cujo foguetão se desfez (em 3 partes) e que temos de reconstruir, e, seguidamente reabastecer.
O procedimento era a própria simplicidade - usando uma mochila a jacto (daí o título) tínhamos que esvoaçar até às peças e empilhá-las de modo a formar a nave (bastando voar por cima do que já estava montado), e fazer o mesmo em relação aos pacotes (ou bidões?) de combustível.
 
Parece fácil demais? Ah, cada ecrã estava cheio de formas de vida extraterrestre que nos matavam se nos tocassem - não havia HP nem outros medidores de energia vital. Um toque, uma vida a menos! Afinal, eram os velhos tempos.
 
Sempre que reabastecessemos a nave, entrávamos nela e zarpávamos... para a seguir voltarmos a aterrar e termos que a reabastecer novamente. Felizmente, da vez o foguetão já estava montado. É só atestar.
Ora bolas, a nave toda escangalhada e uns bicharocos
a tentar matar-nos. Eu disse "escangalhada"? Parece que sim!
Os níveis eram sempre iguais (e de um ecrã só), embora os alienzitos mudassem de nível para nível e se comportassem de maneira diferente. E, para colmatar uma mentira, de tantos em tantos níveis a nave mudava e era preciso tornar a construí-la.
O nosso herói, contudo, não estava indefeso; como todo o herói astronauta com estereótipos de FC, além de uma nave e um jetpack (ou jetpac, para respeitar a grafia do jogo), tinha a mandatória pistola de raios, para matar a bicharada.
 
Não era tão infalível assim, e às vezes um esgueirava-se por entre os disparos e lá íamos nós.
 
Parece um jogo simplório? Comparando com as produções actuais, sem dúvida, já que até jogos de telemóvel hoje em dia têm muito mais complexidade, actualizações, etc.
De facto, hoje em dia, normalmente só encontramos este tipo de simplicidade em remakes destes jogos.
 
Mas eram os anos 80, e este tipo de jogo podia manter-nos tardes agarrados ao ecrã do televisor ao qual tínhamos o bom e velho ZX ligado.


Foguetão montado, pode atestar, meu senhor.
Tomem lá, bichos malvados! Zap! Zap!
Enfim, horas de diversão...

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